Sempre que estou por lá saio para caminhar ao longo do Sena.
Começo pelo meu cantinho predileto: A Ilê de Lá Cite com suas lojas de arte e galerias, seus pequenos cafés charmosos e o tempo, impresso em cada parede e janelas com floreiras e cortinas de voil. Sigo pelas margens do Sena apreciando as pequenas lojas de material de pintura, cafés,os grafites debaixo das pontes, gente pescando, gaivotas, a catedral apinhada de turistas ,o D’Orsay, o Louvre, a Pont Neuf...as esculturas e placas descrevendo os monumentos.
E os reflexos da cidade luz nas águas grossas e movimentadas do rio.
Mas durante essas caminhadas, ao longe se pode avistar uma ponte de ferro escura, tosca e desinteressante ao primeiro olhar. Chegando mais perto pequenos reflexos coloridos nas grades do guarda-corpo vão dando a clara impressão de que não estamos diante de uma ponte simplesmente.
Bem mais de perto ela se revela.
Data de 1981 e o colorido e o brilho rejuvenesce o ferro retorcido e conta novas histórias. As histórias de muitos amores.
São pequenos cadeados de todos os tamanhos, cores e formas com nomes escritos, presos nas grades.
Nomes dos amantes da Pont dês Arts.
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Conta a lenda que ficarão juntos e seu amor será para sempre.
3 comentários:
Esse mesmo ritual é feito na ponte do Brooklyn em NY.
Verdade Mari? Sei que depois de 2005 em muito países acontece a mesma coisa...divertido!
Bj
Depois da chuva: o único cadeado que faz com que os amantes permaneçam juntos é, além do amor,muito comprometimento e honestidade.
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