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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sobre jardins, e rocas esquecidas...


Ver imagem em tamanho grandePerdi o fio da meada, e era uma boa meada, fiada na roca com paciência e afeto.
Sobraram:  a roca, as parcas e uma vaga e doce lembrança.
 Farei uso otimista dela ,e sobreviverei qual pêndulo sobre um carrossel. Não garanto se meu labirinto cuidará da tarefa como anseio, mas vale o passeio nesse parque.
Palmeiras de todos os tipos, espécies,formatos, origens. Palmeiras tupiniquim e importadas pela corte.

O Rio é um abraço de Palmeiras e Mar.

Ao passar pelas grades do Jardim Botânico (somente com os olhos e aquela vaga e doce lembrança) saudade e surpresa: ainda tenho na retina suas  palmeiras e vitórias-régias, e sinto vivo o cheiro adocicado do vento, do vento do jardim.

Só lá havia esse perfume. Uma mistura bem equacionada dos vapores dos aguapés e pólens brotando dos cachos enormes pendendo dos troncos altos e lisos das Arecas, Butiás, Fenix, Tamareiras, das Palmeiras Imperiais.
Folhas e leques em profusão mapeando o céu e abrindo-se, gentis, a dar passagem aos azuis .
Minha infância é adocicada e azul, feito a cidade que ainda me maravilha.

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