Vocês poderiam achar que emoção fora de lugar é caso para consultório e terapia. Engano seu; no meu caso, emoção fora de lugar é um episódio geográfico mesmo! Vou explicar melhor:
Eu sou emotiva por natureza e não me constrange que rolem as lágrimas no cinema ou assistindo um programa do Animal Planet, lendo uma poesia, ouvindo música, ou olhando uma obra de arte, acho até bem positivo que eu não reprima minhas águas nessa minha incontinência emocional. Mas o que vou confessar é quase inconfessável: eu choro no supermercado! E não são os preços altoss, a briga feminina diária com a balança ou o aborrecido da tarefa os causadores do pranto, acreditem. Choro simplesmente,sem explicação. Mais precisamente no corredor dos laticínios! É verdade! Basta que eu vá me aproximando daquela área mais refrigerada e meus olhos vão se inundando de lágrimas, o coração aperta no peito e minhas mãos ficam frias. Chego a colocar óculos escuros para não atrair a atenção de curiosos e bons samaritanos. Imaginem se, quando consolada, contasse a eles o motivo das lágrimas.
Quando encaro o catupiry então... Aí que não me contenho, choro copiosamente. Manteigas, requeijões, queijo brancos, tudo me causa enorme e inexplicável tristeza e nostalgia e me dão material para, é claro, passada a emoção,segundos depois, dar boas risadas sobre o quanto podemos ser absurdos e divertidos, patéticos e sem critério, sem que ninguém saiba (agora sabem).
Eu choro no supermercado!
Pronto, contei. rs
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